segunda-feira, 11 de setembro de 2006

egoísmo BARRA entrega


Olá,

já não apareço por cá há algum tempo por ter andado longe de um computador
com ligação à net desocupado ... coisas da vida :(

Apetece-me desabafar um pouco. Neste caso, queria falar sobre egoísmo... Não do meu (sem falsas modéstias, não me considero egoísta, pelo menos mais do que o normal) mas o dos outros, aquele que me magoa...

Há uns dias li aqui uma passagem com a qual me identifiquei a 100%:

"...a verdade é que passei anos da minha vida, tentando que outras pessoas não fossem magoadas, esquecendo-me da minha própria felicidade. "


Penso que às vezes somos mais generosos com as pessoas que menos merecem do que com aquelas que mais necessitam... Não é que precise ou espere agradecimentos quando dou alguma coisa, mas dispenso a indiferença, a "lata" e a ingratidão de muitos...

De qualquer forma, continuo a acreditar que vale a pena
entregar(-me), cuidar, proteger, apoiar e partilhar porque quem dá é aquele que mais recebe e "não vais deixar de colher uma rosa por ela ter espinhos". Além disso, se ninguém tivesse posto em prática estes verbos, cada um de nós não seria como é, nem estaria aqui, agora...

e não escrevo isto para ficar bonito. Abraço mesmo esta ideia! E Tu?

Abraços!

sábado, 9 de setembro de 2006

O pote rachado

Um carregador de água da Índia levava dois potes grandes. Ambos estavam pendurados em cada ponta de uma vara, a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.


Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. Enquanto isso, o pote rachado chegava apenas pela metade.


Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.


É claro que o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.


Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço:


- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.


- Por quê? - perguntou o homem - De que você está envergonhado?


- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços - disse o pote.


O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:


- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.


De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo.


Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.


Disse o homem ao pote:


- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho? Notou ainda que a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava? Por dois anos eu
pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor.


Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.


Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos.


Todos nós somos potes rachados.


Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai.


Na grandiosa economia de Deus, nada se perde.


Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos.


Basta reconhecermos nossos defeitos e eles com certeza embelezarão a mesa de alguém...


Das nossas fraquezas, devemos tirar nossa maior força...

(autor desconhecido)