domingo, 20 de agosto de 2006

todos diferentes... todos amados... todos felizes...

Uma das ideias que mais me assalta a cabeçinha é a de que, incrivelmente, todos somos diferentes mas todos nascemos para amar e ser amados.

É engraçado como muitas vezes perdemos tempo a invejar, a comparar, a medir... Isso nunca nos trará nada de positivo, mas é difícil quebrar o hábito de criticar... Oh, se é...

Por outro lado, é necessário pensarmos que ninguém é feliz sozinho. Nunca seremos felizes se os outros forem infelizes e, portanto, não é desejando mal aos outros que iremos garantir a nossa felicidade... Muitas vezes sentimos aquela tranquilidade mórbida: não sou o único que está mal por isso não é grave, os outros ainda estão pior...

Assim, cada um pelo seu pé faz o seu caminho para ser feliz e não precisamos de calcar todos exactamente as mesmas pedrinhas. Cada um vai escolhendo as pedrinhas que quer pisar... Só podemos ir andando e sussurrar para os companheiros de trás: cuidado esta é escorregadia... aquela está solta, a mais pequena é pontiaguda.... E depois, o mais importante é caminhar...

Ajudar o outro que nos acompanha no caminho não nos atrasa, pelo contrário, é uma oportunidade para abraçar o outro, conhecer dificuldades, partilhar experiências, ouvir conselhos... Ou seja, fortalece-nos..

Muitas vezes esquecemo-nos das coisas essenciais. Não nos lembramos de que cada um de nós tem o direito à diferença. Todos gostamos de ser únicos e especiais. E é por sermos especiais que todos somos amados. Pois cada um de nós é o preferido e todos podemos ser felizes...

Fiquem bem, apertadinhos no mesmo abraço...

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